Agentes da Polícia Federal visitaram nesta sexta-feira, dia 04, aliados do vereador reeleito de Rio Branco, Célio Gadelha (MDB). A ação, chamada de "Operação Intruder Brother", investiga possível prática do crime de corrupção eleitoral (compra de votos) praticado na véspera do 1º turno das eleições municipais de 2020.
Em nota, a Polícia Federal confirmou a ação, e pontuou que estão sendo cumpridos cinco mandados de busca e apreensão, sendo todos em Rio Branco. Uma das ordens judiciais, segundo confirmado pelo portal Notícias da Hora, foi cumprida na casa do vereador emedebista.
A polícia também visitou pessoas que fizeram campanha para o vereador. As testemunhas e investigados estão sendo ouvidos pela polícia federal, e todos foram alvo de busca e apreensão, incluindo o parlamentar rio-branquense.
INVESTIGAÇÃO – Segundo descobriu a polícia, um irmão do vereador Célio Gadelha, juntamente com um cabo eleitoral, teria entrado sem permissão em uma emprega de grande porte da cidade, se reuniu com vários funcionários e distribuído santinhos e grande quantidade de dinheiro em troca de votos.
Dentre os investigados estão os funcionários que receberam dinheiro, tendo em vista que é crime solicitar ou receber, para si ou para outrem, dinheiro, dádiva, ou qualquer outra vantagem, para obter ou dar voto, ainda que a oferta não seja aceita. As penas podem chegar a quatro anos de reclusão.
O nome da operação faz referência ao modus operandi da prática criminosa, onde o irmão do candidato invadiu uma empresa de grande porte, reuniu-se com seus funcionários, pediu voto e distribuiu santinhos e dinheiro.