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POLÍCIA

Polícia prende o 'carrasco do Vale do Yaco' responsável por esquartejamento e execuções

Polícia prende o 'carrasco do Vale do Yaco' responsável por esquartejamento e execuções

Pelo menos quatro execuções foram confirmadas durante depoimento de um dos acusados pela morte do jovem João Vitor Sales, 16 anos.

Uma ação rápida das polícias Militar e Civil das cidades de Manoel Urbano e Sena Madureira resultou na prisão de três pessoas, na manhã de quarta-feira, 15, sendo uma delas considerada o “carrasco do Yaco”, por figurar como suspeito de pelo menos uma dezena de mortes ocorridas na região do Vale do Yaco.

Entre as vítimas do homicida estão os adolescentes João Victor Sales de Lima, de 16 anos, morto em Manoel Urbano, e Amanda Paiva Cavalcante, de 14, e Thauan Araújo de Oliveira, 16 anos, esses dois torturados e executados na cidade de Sena Madureira.

As mortes dos adolescentes foram confirmadas durante depoimento ao delegado Rodrigo Noll, da delegacia de Manoel Urbano.

De acordo com informações, o “carrasco” estava sendo procurado, inclusive com mandado de prisão expedido pela Justiça, por participação na morte de Amanda e Thauan, quando a polícia recebeu uma denuncia de que ele estaria escondido em uma residência na cidade de Manoel Urbano.

De posse das informações, foi preparada uma operação integrada entre as forças de segurança, que realizaram o cerco ao local da denuncia e conseguiram prender duas pessoas de posse de armas e drogas, o terceiro suspeito, justamente o “carrasco” conseguiu fugir para uma região de mata fechada, próximo à casa onde estava escondido, sendo localizado e presos horas mais tarde.

Informações dão conta de que João Victor, que seria membro de uma facção carioca, foi abordado pelo trio, que integram uma facção criminosa paulista, quando caminhava em uma rua da cidade. Ele foi rendido pelos acusados e levada para uma região de mata onde foi morto e esquartejado para logo em seguida ser jogado em um igarapé da região. As informações teriam sido confirmadas durante interrogatório dos presos à autoridade policial.

A polícia continua com as investigações afim de localizar outros possíveis participantes na morte do jovem. A cabeça de João Victor, que segundo os acusados teria sido jogada no mesmo local e a arma do crime, um terçado, ainda não foram localizados.