Os policiais penais que estavam de serviço no dia em que 26 detentos do Presídio Francisco d’Oliveira Conde, em Rio Branco, fugiram do complexo prisional sem serem vistos, prestaram depoimento à Polícia Civil nesta sexta-feira, dia 07, na sede da Diretoria de Polícia Civil. A fuga ocorreu em janeiro desse ano.
O promotor Tales Tranin, do Ministério Público, em entrevista à TV Gazeta, destacou que o inquérito civil corre a todo vapor e que várias diligências ainda são previstas, inclusive no presídio em que ocorreu a fuga durante uma madrugada em que nenhum dos servidores de plantão desconfiaram que algo estava errado.
“A gente está aqui acompanhando a polícia judiciária. Já ouvimos todos os policiais penais, e um preso recapturado logo depois da fuga. Ainda vamos ouvir alguns policiais militares. Essa é uma investigação complexa, ainda faltam muitas diligências”, destacou o promotor.
Segundo Tranin, nesse momento, é necessário se ater Às investigações e evitar a divulgação de informações que podem confundir a opinião pública e, ao final da investigação, ser diferente do apurado. “O delegado vai ao presídio, junto com o ministério Público, porque é uma investigação complexa que requer cautela com a investigações”, completa.