Uma policial militar da reserva foi dura ao comentar a postura do governador Gladson Cameli e do vice, Major Rocha, que é policial militar da reserva. A militar foi crítica após saber da morte do colega de farda, ocorrida na manhã desta quarta-feira, dia 05, no Pronto-Socorro, após passar dois dias na UTI do hospital.
Em um áudio enviado ao portal Notícias da Hora, a policial questiona “quantos Amarildos na vida vão ter que morrer para que a Polícia Militar acorde e cuide dos seus, porque eles estão dando a cara à tapa enquanto estão de serviço”, diz. E completa: é lamentável, realmente. É preciso dizer ao governo as verdade que precisam ser ditas.”
“A policial também diz que a associação dos militares mantém o silêncio diante de tudo que está ocorrendo dentro da instituição. “Não porque é contra o governo, mas porque defende o policial que está nas ruas. Queremos a verdade, alguém que defenda os nossos policiais”, reclama a militar.
As críticas ao vice-governador Rocha não são de hoje. Desde que os índices de criminalidade mantiveram elevação, já no governo de Cameli o número de reclamações às decisões do major têm aumentado consideravelmente, principalmente entre servidores do setor de Segurança Pública.
MORTE DE AMARILDO - O policial militar Amarildo Barbosa, baleado na noite de segunda-feira, dia 03, em Rio Branco, ao chegar em casa, morreu na manhã desta quarta-feira, dia 05. O militar não resistiu à cirurgia que fez no Pronto-Socorro, onde estava internado na UTI, em estado gravíssimo.
Além de perder um rim, ainda na madrugada de terça, quando foi submetido a uma cirurgia, o militar também estava com uma bala alojada na região da coluna, o que poderia o deixar sem andar pelo restante da vida. Amarildo resistiu ao assalto e foi baleado.