O policial federal Dheymersonn Cavalcante, acusado pela polícia de tramar a morte da própria filha, a pequena Maria Cecília, de apenas 2 meses, segue aguardando julgamento pelo Tribunal de Justiça do Acre. Cavalcante foi demitido em dezembro de 2020, por ter abandonado o cargo de agente.
Além de Dheymersonn, a mãe dele, Maria Gorete, também é réu pelo assassinato. Eles teriam a primeira audiência do processo na última terça-feira, dia 27, mas por problemas técnicos nos autos, a audiência precisou ser remarcada para outra data.
A decisão de demitir Dheymersonn Cavalcante do cargo que ocupava foi assinada pelo ministro da Justiça, André Luiz Mendonça. A portaria foi publicada no Diário Oficial da União, no dia 17 de dezembro. Cavalcante, antes de ser preso, desapareceu e acabou detido em um esconderijo no litoral nordestino.
A MORTE - Laudos do IML indicam que bebê não sofreu nenhuma “lesão externa aparente”, nenhum tipo de agressão. A perícia concluiu que a bebê morreu por asfixia mecânica por sufocação direta, causada por broncoaspiração, em decorrência de penetração de meio líquido em vias aéreas inferiores. A avó alega que a criança havia se engasgado com a quantidade de leite dado em uma mamadeira.