A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Rosa Weber, comentou a respeito do motim ocorrido em julho no presídio de segurança máxima Antônio Amaro Alves, em que cinco detentos ligados à facção Bonde dos 13 foram mortos brutalmente.
Ela pontuou que os gestores prisionais devem ficar atentos aos sinais. Para ela, não resta dúvidas de que o que aconteceu no Amaro Alves era uma tragédia anunciada.
“Há avisos, não podemos negar, que prenunciam caos, mortes e situações de descalabro”, pontuou a ministra.
E acrescentou a respeito: “quando um estabelecimento penal se desestabiliza, há mensagens claras que precisamos compreender”.
Ao enfatizar que não acredita na violência pela violência, a presidente do STF disse que os mortos e feridos que possam surgir nesses espaços “estão a cobrar das autoridades posturas, comportamentos e responsabilidades que não são compatíveis com modelos irregulares de gestão prisional.”