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POLÍCIA

Presidiária é morta a golpes de gilete por companheiras de cela; detenta foi degolada e teve os pulsos cortados

Presidiária é morta a golpes de gilete por companheiras de cela; detenta foi degolada e teve os pulsos cortados

Uma detenta do pavilhão feminino do Francisco D’Oliveira Conde foi degolada e teve os pulsos cortados neste domingo, 22. O fato aconteceu no começo da manhã. Jamilly Ferreira Barbosa, 39 anos, foi morta com requintes de crueldade pelas companheiras de cela.

Segundo apurado junto à Polícia, a presidiária foi morta a golpes de gilete. As autoras do crime seriam as presidiárias Ana Clara Freitas Sá, 23 anos, e Waldereis de Souza Nascimento, 40 anos. Jamilly sofreu um corte profundo no pescoço e nos pulsos.

Consta que Jamilly tinha problemas mentais e foi presa em 2019 por furto.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência foi acionado pelos policiais penais, mas a detenta já estava morta.

O caso segue investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa. O corpo de Jamilly foi levado ao Instituto Médico Legal (IML).

As companheiras de cela foram enviadas à Delegacia Central de Flagrantes.

 

O Instituto de Administração Penitenciária (Iapen) divulgou uma nota a respeito do caso. Veja na íntegra.

 

Nota Pública

 

O Governo do Estado do Acre, por meio do Instituto de Administração Penitenciária (Iapen), vem a público informar que:

  1. Foi registrado na manhã deste domingo, 22, o óbito da presa Jamilly Ferreira Barbosa, 39 anos, na Unidade de Regime Fechado Feminina de Rio Branco. A detenta cumpria pena em uma cela com mais duas presas e foi encontrada morta com um corte no pescoço.

  2. Mais cedo, durante a contagem das presas, as policiais penais de plantão não registraram nenhuma alteração. Já no momento da verificação de estrutura, as profissionais encontraram a detenta Jamilly Ferreira Barbosa sem vida, com um corte no pescoço. Ao questionar às demais presas da cela, estas informaram que o corte havia sido feito com lâminas de aparelhos de barbear.

  3. Diante da situação, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, no entanto, ao chegar ao local, apenas foi possível registrar o óbito. As policiais penais acionaram o Instituto Médico Legal para a realização da perícia técnica e procedimentos de costume.

  4. Quanto à resolução do caso, o Iapen aguarda a divulgação do laudo da perícia técnica que informará as reais circunstâncias da ocorrência do óbito. Além disso, o Instituto tomará medidas administrativas internas para apuração do ocorrido.

Rio Branco – Acre, 22 de novembro de 2020.

Arlenilson Cunha Presidente do Iapen

 

*Texto reeditado às 13h55 para inclusão da nota do Iapen