O Notícias da Hora teve acesso com exclusividade a um vídeo gravado pelo jornalista Willamis França em que Arthur Felipe relata como aconteceu a confusão no QGIV Gastrobar, em Epitaciolândia, que resultou no estudante de medicina Flávio Endres de Jesus Ferreira, 30 anos, atingido por dois tiros disparados pelo sargento da Polícia Militar do Acre, Erisson Nery.
Arthur Felipe é principal testemunha do crime. De acordo com seu relato foi ele que retirou o amigo Flávio Endres do local com o objetivo de evitar uma tragédia, já que o autor dos disparos estava bastante alterado e armado.
Ainda de acordo com a testemunha, Nery e as duas esposas Alda Radine e Darlene Oliveira iniciaram uma discursão acalorada. Como são bastante conhecidos na cidade por protagonizarem um trisal todos os presentes no bar começaram a olha para a mesa onde estava o trio. No momento da discursão, na mesa ao lado, estavam a testemunha e um amigo identificado por ele como Ramon. Flavio Endres tinha ido ao banheiro.
A testemunha disse ainda que o militar, em elevado estado de embriaguez acusou Ramon de está olhando para uma de suas esposas, Ramon foi até Nery e disse que não estava olhando para as mulheres, mas mesmo assim pediu desculpas, mas recebeu um empurrão do militar. Arthur Felipe chamou os seguranças que foram até o militar e o ameaçaram de expulsão da festa. Erisson Nery se sentou e logo em seguida passou a ser agredido por uma de suas esposas, a também sargento da Polícia Militar, Alda Radine.
“Ela deu dois socos na cabeça do Nery e ainda jogou cerveja na cara dele”, relatou o jovem.
Conforme relato gravado em vídeo, Arthur Felipe disse também que Darlene (chamada por ele de Deolane) foi quem se dirigiu até a mesa deles e deu um soco em Flávio que tinha acabado de retornar do banheiro. Para se defender Flávio empurrou a mulher que “caiu de perna pra cima”. Nesse momento Nery põe a mão na cintura fazendo menção de sacar a arma, os seguranças foram para cima do militar e um deles mandou a testemunha levar Flávio embora da festa.
Na saída do bar um amigo de Nery segurou no braço de Flavio que conseguiu se desvencilhar e tentou fugir, nesse momento Nery já se aproximava de arma em punho apontando a arma. Arthur Felipe disse que chegou a pedir pelo amor de Deus para que o militar não matesse seu amigo, mas Nery efetuou os dois disparos, a vítima ainda tentou segurar a arma do militar que efetuou outros dois disparos, um deles com a vitima já caída ao chão.
A testemunha relata que mesmo caído, Flávio Endres ainda foi agredido a socos e pontapés pelo trio, Nery e suas esposas. Pessoas pediram para o militar parar com as agressões que iam matar o estudante e Darlene (Deolane) disse que eles matavam mesmo e que era para Flávio estar morto.
Veja na integrar o vídeo gravado por Willamis França com a principal testemunha do crime.