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POLÍCIA

Processo de Ícaro Pinto e Alan Lima está pronto para ser decidido se réus vão a júri popular ou não

Processo de Ícaro Pinto e Alan Lima está pronto para ser decidido se réus vão a júri popular ou não

Esperando a canetada

O processo relacionado à morte de Johnliane Paiva de Souza, 30 anos, vítima de um acidente de trânsito causado por Ícaro José da Silva Pinto, o motorista da BMW, e Alan Araújo Lima, o motorista do fusca branco importado, já está “conclusos para a decisão”, o que significa que o juiz que cuida do caso vai decidir se serão “pronunciados” ou não. Em outras palavras, se vão ao júri popular ou não.

Pela forma em que o acidente aconteceu e a repercussão social do caso, a matéria teve um desenrolar célere. A denúncia foi apresentada ao Judiciário no último dia 14 de setembro e hoje, 28, já está com o status de “conclusos para a decisão”. A partir da pronúncia do magistrado, os réus ainda podem recorrer ao TJAC, antes do tribunal do júri. E caso, o TJAC acate a pronúncia e mande-os para julgamento no tribunal do júri, estes podem recorrer ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) contra a decisão do TJAC.

O inquérito foi montado pelo delegado Alex Danny, da Delegacia de Polícia Civil da 1ª Regional. O promotor público que atua no caso, Efrain Mendoza, do Ministério Público do Acre, pede a condenação dos réus pelos crimes de homicídio, crime de racha, omissão de socorro, fuga do local do fato, exposição de outros ao perigo, além de pesar contra Ícaro, embriaguez ao volante.

Quanto a Alan Araújo Lima, o promotor Efrain Mendoza disse que o acusado contribuiu de igual modo para a morte de Jonhliane Paiva.De acordo com as investigações e o relato do representante do MPAC, Alan Lima fez um acordo tácito com Ícaro Pinto ao seguir acelerando o Fusca e não permitindo a ultrapassagem “fazendo-se ali o vínculo subjetivo”.

“Um instigava o outro. Se o segundo denunciado tivesse mantido seu veículo no limite permitido da via, deixando que o primeiro lhe ultrapassasse, a disputa não teria ocorrido e, consequentemente, Jonhliane ainda estaria em busca de seus sonhos”, conclui o Ministério Púbico.

Ao falar de Johnliane, Mendoza pontuou que a jovem era “alguém responsável pela mantença da sua mãe” e “uma menina cheia de sonhos”, que teve a vida ceifada pela imprudência de dois motoristas ao volante.

caso 02