Um vídeo gravado pela Polícia Federal mostra agentes contando centenas de cédulas durante diligência na casa de um dos investigados na 3ª fase da Operação Ptolomeu deflagrada nesta quinta-feira (9).
Nesta terceira fase da investigação, a Polícia Federal busca o ressarcimento de parte dos valores desviados dos cofres públicos. Nesse sentindo, o STJ determinou a indisponibilidade de aproximadamente R$ 120 milhões, por meio do bloqueio de contas e sequestro de aeronaves, casas e apartamentos de luxo adquiridos como proveito dos crimes. Na mesma decisão, 15 empresas investigadas tiveram suas atividades econômicas suspensas por determinação do Tribunal Superior.
A ação, que tem por objetivo desarticular uma organização criminosa suspeita de atos de corrupção e lavagem de dinheiro relacionados à cúpula do Governo do Estado do Acre, mirou em alguns dos principais membros do primeiro escalão e ex-secretários.
Os alvos foram: Petrônio Antunes (Deracre), Cirleudo Alencar (Seinfra), ambos afastados a mando do STJ;
Ricardo França (Representação do Acre em Brasília), Rômulo Grandidier (Sefaz) e Carlos Augusto Negreiros (Gabinete Militar).
Os ex-secretários Nenê Junqueira, de Produção e Agronegócio; e Thiago Caetano, de Infraestrutura, que integraram a primeira gestão de Gladson Cameli também foram alvos.