O policial penal e modelo Renê Fontes relatou em suas redes sociais que foi vítima de uma emboscada em Porto Velho.
O fato aconteceu no dia 1º de janeiro. Renê havia passado a virada de ano em um culto em uma igreja evangélica, foi ao shopping da cidade, e ao sair do local em seu carro, o GPS o levou a uma rua escura, onde ele foi assaltado. Durante o roubo, o policial penal relata que os três homens armados apontaram uma arma para sua cabeça e levaram celular, relógio, chave do carro, um cordão e até seu tênis. Renê acredita que recebeu um livramento de Deus.
“Eu tava aqui em Porto Velho, saindo do shopping, na Rio Madeira, sentido Zona Sul, seguindo GPS, entrei numa rua paralela, um pouco menos movimentada e sofri uma emboscada. Quando percebi, já tinham três meliantes me cercando, um com arma na minha cabeça, e eu, quando percebi que tinha me perdido, já coloquei a mão no volante e me anunciei como uma pessoa que tava disposta a colaborar. Sempre calmo, demonstrei interesse em colaborar, eles pediram meu cordão, eu me ofereci pra atirar, pra não quebrar, levaram meu relógio, levaram minha carteira. Durante o roubo eles foram bastante ríspidos, perguntaram se eu era policial, se eu fosse policial eu ia morrer. Eu estava armado, eles não viram minha carteira funcional, então eu considerei isso um livramento de Deus. Lembrei muito da minha filha na hora, tentei manter a calma para que nada de pior acontecesse. Eles levaram a chave do carro, isso me causou um transtorno muito grande, porque não encontro ninguém para codificar uma chave, então vou voltar para Rio Branco sem o meu carro, o carro vai ficar aqui em Porto Velho. Levaram até o tênis que eu estava no pé, celular, tudo. Os transtornos após o roubo foram extraordinários, parecia um indigente, para entrar no banco tinha que ter documentação, para recuperar um número tinha que ter documentação, alguns setores me trataram muito mal, outros me trataram muito bem e eu tive todo o apoio dos amigos... Então, isso foi um livramento de Deus. Os transtornos do roubo são horríveis. Os transtornos do pós-roubo são horríveis... Então, gente, Deus me ajudou, Deus me livrou”, relatou.