O presidente da Associação dos Praças da PM/AC vice-presidente licenciado da Associação dos Militares do Acre (AME/AC), sargento Igor Santos Oliveira, usou suas redes sociais para denunciar que está sofrendo perseguição por parte do secretário de Segurança Pública, Paulo Cézar Rocha dos Santos.
De acordo com o militar, o secretário de Segurança encaminhou oficio ao Ministério Público e ao Comando Geral da PM solicitando abertura de Inquérito Policial Militar (IPM), para investigar prática de supostos crimes previstos no artigo 155 do Código Penal Militar (CPM), que versa sobre “incitar à desobediência, à indisciplina ou à pratica de crime militar”.
“Não vão me calar!!! Estou sendo acusado de incitar à desobediência, à indisciplina ou à prática de crime militar após a Secretaria de Justiça e Segurança Pública fazer um relatório das minhas postagens reivindicatórias nas redes sociais e encaminhar em ofício ao MP e comando PMAC, solicitando ‘providências’. E olha que sou presidente de associação, representante legal, de acordo com o artigo 145 do estatuto dos militares estaduais. Seria a lei da mordaça ???”, questiona o militar nas redes.
Em um vídeo gravado na frente da sede da Sejusp e postado na rede social Instagram, Igor Oliveira afirma que sua atuação em defesa dos militares tem incomodado o staff governamental, sobretudo o secretário de Segurança, a quem manda um recado claro.
“Excelentíssimo senhor secretário faça o seu trabalho, lute pelo Acre e cuide da segurança pública do Estado ao invés de perseguir representantes de classe. Tenho a plena convicção de que não cometi crime algum ao defender e representar os direitos da categoria. Respondo processos oriundos de um governo que se dizia não ser perseguidor e por isso deixo muito claro ao excelentíssimo secretário de Segurança Pública, não tenho medo! Meu nome é Igor Oliveira e estou aqui firme, sempre na luta e na defesa dos direitos dessa importante categoria”, afirmou o militar ao falar sobre a intimação que recebeu sobre o pedido de abertura de mais um IPM.
A reportagem tentou contato ligando para o secretário de Justiça e Segurança Pública, Paulo Cézar Rocha dos Santos no celular com número final 45, mas todas as chamadas foram desviadas para a caixa postal. O espaço está aberto ao secretário caso este queira comentar sobre os fatos.