O arrastão denunciado pelo jornalista Rogério Wenceslau, supostamente ocorrido neste domingo, dia 26, no Restaurante Manto Verde, foi colocado em suspeição pela Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), que alegar desconhecer oficialmente informações sobre o assalto coletivo.
Em nota, o secretário da pasta, Paulo Cezar, deixa nas entrelinhas que o jornalista teria mentido e alega que apenas uma ligação foi registrada à polícia, e que a pessoa que ligou não se identificou ou deu informações sobre o local do crime. Além disso, conta que o único registro de ocorrência feito é da esposa de Wenceslau.
“Diante desses registros, uma guarnição da Polícia Militar se dirigiu até o local e que, ao conversar com algumas pessoas, disseram não ter testemunhado nenhum arrastão ou roubo. No restaurante, os funcionários nada souberam informar e disseram que tomaram conhecimento através das redes sociais”, comentou o gestor.
Wenceslau, que jogou a culpa dos crimes na cidade nas costas do vice-governador Major Rocha, não filtrou palavras para criticar a gestão da segurança e acusar o vice-governador acreano de só beneficiar a família dele, aumentando o que chama de “feudo da família”. Situação que não agradou nos bastidores da polícia.
O secretário continua ao comentar o assunto: “Causa estranheza que tal ocorrência tenha apenas uma vítima e que esta sequer chegou a ligar para o número 190. Não houve registro formal do fato por outras pessoas, nem como vítima nem como testemunha”, pontua ao dizer que a Polícia Civil vai investigar o caso.