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POLÍCIA

Seis meses após ser preso, envolvido no sequestro e morte de pecuarista já está solto e atualizando as redes sociais

Seis meses após ser preso, envolvido no sequestro e morte de pecuarista já está solto e atualizando as redes sociais

Seis meses após ser preso por investigadores da Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), por envolvimento no sequestro e morte do pecuarista Ediney Targa Ingá, de 49 anos, ocorrido em outubro do ano passado, João Paulo Maciel Silva de Souza, 29, já está solto e ativo, atualizando diariamente suas redes sociais.

Considerado pelos setores da Segurança Pública como um indivíduo de alta periculosidade, João Paulo foi preso no dia 12 de outubro de 2022, e, ainda na viatura policial, começou a revelar toda a dinâmica do crime, bem como, seus companheiros de quadrilha e quem participou do sequestro e execução da vítima, revelou também os nomes das pessoas que estiveram no cativeiro com o pecuarista, do dia do sequestro até o momento de sua morte.

João Paulo, que também figura como participe em outras ações criminosas que vem sendo investigadas pela Polícia Judiciária acreana, é integrante ativo de organização criminosa.

A soltura do acusado causou indignação aos delegados e agentes de policia que trabalharam no caso. O delegado de Acrelândia, Dione Lucas, responsável pelas investigações afirmou que o episódio gera um sentimento de frustração em todos que trabalharam para elucidar o crime e prender os responsáveis.

“É frustrante e passa uma mensagem ruim para a sociedade. Esse caso gera um sentimento de frustação por tudo que foi feito para a elucidação desse caso, mas existem Leis, e temos que cumpri-las”, disse o delegado.

O sentimento de impunidade é latente que o acusado diariamente atualiza suas redes sociais, como mostra foto em que tivemos acesso com exclusividade, assim como o depoimento de João Paulo em que ele confessa a participação no crime e revela nomes dos participes e também um vídeo, gravado ainda dentro da viatura policial em que relata também os nomes dos comparsas.

Relembre o caso

Ednei Targa foi raptado de casa, na zona rural de Acrelândia, em 1º de outubro deste ano. O pecuarista foi trazido para Rio Branco e assassinado quatro dias depois. O corpo foi encontrado pela polícia dentro de um poço na rua Mâncio Lima, no bairro da Paz.

Os bandidos utilizaram o telefone de Ednei para pedir resgate no valor inicial de 300 mil reais , valor que subiu para 2 milhões.

Segundo a investigação, a ordem de execução do pecuarista partiu de dentro do presídio e aponta uma disputa de terras com decisão judicial favorável a vítima como a principal motivação para o crime.

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