De acordo com informações obtidas junto à Controladoria Geral da União, os envolvidos na Operação Ptolomeu se utilizavam de “sócios ocultos”. Estes usavam suas influências com servidores públicos para obter vantagens em contratações direcionadas pelo governo estadual.
Os citados na Operação, segundo a CGU, camuflavam os valores utilizando-se da prática de dividi-los em pequenas quantias depositadas em contas em corrente, como meio de não levantar suspeita dos órgãos de controle financeiros. Além disso, foi detectada alta movimentação de recursos em espécie.
Conforme apurado, o governo estadual pagou quase R$ 300 milhões a partir de janeiro de 2019 “em benefício das empresas envolvidas no esquema”.