O ataque ao presidente do Tribunal de Justiça do Acre, desembargador Francisco Djalma, na última segunda-feira (29) pode não ter sido apenas um simples assalto a um estabelecimento comercial, como o próprio Tribunal se manifestou, por meio de sua assessoria.
Um comunicado expedido pela Comissão Permanente de Segurança do Tribunal de Justiça do Estado do Acre solicita que servidores que tenham veículos caracterizados como do TJAC compareçam à Assessoria Militar. A ordem é expressa: retirar todos os adesivos que identificam os veículos oficiais.
Um dos objetivos da medida é reforçar a segurança de magistrados e servidores. O crachá institucional passará ser o documento de identificação nas entradas e saídas dos tribunais acreanos. O comunicado, diz ainda, que é necessário que todos abaixem o vidro e mostrem a identificação ao setor de segurança.
A motivação para tal medida, orientada pela Polícia Militar, por meio da Assessoria Militar, seria que lideranças do Comando Vermelho (CV) teriam ordenado para, caso veículos identificados como do TJAC fossem vistos, os disparos devem ser para executar. A ordem é uma retaliação às condenações e prisões de lideranças da facção carioca, com atuação, também, no Acre.