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POLÍCIA

Uso indiscriminado de remédios controlados coloca em risco a vida de detentas em presídio feminino em Rio Branco

Uso indiscriminado de remédios controlados coloca em risco a vida de detentas em presídio feminino em Rio Branco

A situação no presídio feminino localizado no Complexo Francisco de Oliveira Conde tem se tornado cada vez mais alarmante devido ao uso indiscriminado de remédios controlados pelas detentas. Policiais penais, que pediram para não serem identificadas, relataram que o uso excessivo desses medicamentos ocorre sem o devido controle, colocando em risco a saúde e a vida das internas.

Conforme as fontes, a falta de respostas do setor jurídico sobre o andamento dos processos das detentas e a ausência da direção do presídio têm agravado a situação. As internas recorrem ao uso abusivo dos remédios em uma tentativa desesperada de chamar atenção para seus casos e obter informações sobre suas situações jurídicas.

“Elas estão tomando esses remédios não por prescrição, mas para tentar um retorno das autoridades”, afirmaram as policiais penais. Segundo elas, o uso descontrolado é comum, com pelo menos uma presa sendo levada ao hospital por semana após uma overdose.

Na última semana, o problema atingiu um ponto crítico. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado três vezes para atender detentas que ingeriram medicamentos controlados em excesso, sendo encontradas desacordadas. Uma delas não resistiu, vindo a falecer, o que levantou sérias preocupações sobre a administração do presídio.

Em contato com a diretora do presídio, identificada como Dalva, ela informou que está fora da cidade acompanhando sua irmã, que se encontra em tratamento de saúde. Até o momento, de acordo com a fonte, nenhuma medida efetiva foi tomada pela administração local. “A direção não parece se importar com o que está acontecendo. As vidas dessas mulheres estão em risco, e a negligência é evidente”, concluiu uma das policiais.

O cenário continua a gerar apreensão entre os funcionários e familiares das internas, que clamam por uma ação urgente para evitar novas tragédias.

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