O vereador Pastor Arnaldo Barros (Podemos) e Gilmar da Silva, um de seus assessores, são acusados de ameaça, injúria e agressão contra Carlos Robson, jovem que presta serviços ao parlamentar. Tudo teria começado, segundo um boletim de ocorrência registrado por um advogado da vítima, porque Robson procurou o pastor para reinvindicar um aumento em sua remuneração com a argumentação de que os valores da verba de gabinete da Câmara Municipal tiveram uma elevação de R$ 30 mil para R$ 38 mil.
Arnaldo Barros, porém, não aceitou a reclamação do rapaz e teria começado a agredi-lo verbalmente, segundo o BO, proferindo ameaças.
O vereador nega que Robson trabalhe com ele e diz que tudo não passa de armação política. “Só ajudou na campanha. Não trabalha, não”, diz o parlamentar.
Perguntado, então, por que Robson estava pedindo aumento, já que não trabalha para ele, Arnaldo Barros respondeu que o jovem queria “aumento para os outros”.
Barros nega qualquer ameaça, mas admite ter tomado o celular do rapaz após perceber que ele, supostamente, estaria gravando a conversa.
“Eu nunca ameacei ninguém. Ele armou essa situação para denegrir a minha imagem. Na verdade ele veio para uma conversa, não sei por que ele estava gravando. Eu sou um pastor e não vou ficar ameaçando um cidadão. Mas na hora que ele estava gravando eu tomei o celular dele. Vou acioná-lo por danos morais, calúnia. Já falei com a advogada”, afirma.
O vereador também refuta, contrariando o boletim de ocorrência, que tenha tentando intimar o rapaz ao citar sua influência junto a faccionados.
“Eu faço meu trabalho de ressocialização e não vou envolver o meu trabalho com essa questão. Eu nunca envolvi e nunca vou envolver essa questão a meu favor de facção. Isso não existe”, conclui.
