No sábado (12), uma noite que deveria ser de diversão em um evento chamado "Baile de Rua", realizado no Parque das Acácias, no bairro Floresta Sul, em Rio Branco, se transformou em tragédia. Uma jovem não identificada perdeu a vida após ser atingida por tiros, e pelo menos oito pessoas, a maioria delas menores de idade, foram baleadas em uma tentativa de chacina.
De acordo com informações da polícia, o evento teria sido supostamente organizado por uma facção criminosa, e durante a festa, a violência irrompeu. Dois membros de uma organização criminosa chegaram em uma motocicleta vermelha do modelo Fazer, armados, e começaram a disparar contra as pessoas na entrada do local. Simultaneamente, comparsas dos atiradores entraram pelos fundos do Parque das Acácias, atirando contra os participantes no salão de festas.
Policiais à paisana presentes na festa revidaram, resultando em um intenso tiroteio. Infelizmente, uma jovem que estava no portão de entrada foi atingida por dois tiros, um nas costas e outro na perna, perdendo a vida. O Samu foi acionado, mas, ao chegarem, os socorristas só puderam atestar o óbito da jovem. Uma amiga dela foi ferida com um tiro na cabeça, em estado gravíssimo, e precisou ser entubada para ser encaminhada ao pronto-socorro.
Além das vítimas mencionadas, outras cinco pessoas foram socorridas pelo Samu com ferimentos em diversas partes do corpo, e mais duas deram entrada no PS por meios próprios, socorridas por amigos presentes na festa.
A área foi isolada pelas guarnições da Polícia Militar para os trabalhos de perícia, e o corpo da jovem foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para exames cadavéricos e identificação. Um vídeo divulgado nas redes sociais mostra um veículo derrubando um portão grande do Parque das Acácias, mas ainda não se sabe se eram participantes fugindo por medo ou os próprios criminosos que entraram no local. Cerca de 300 pessoas estavam no evento.
A motivação por trás desse terrível crime parece ser mais um capítulo da guerra entre facções criminosas. Agentes da Polícia Civil, da Equipe de Pronto Emprego (EPE), coletaram as primeiras informações, e o caso será investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Policiais militares do 1° Batalhão estão em busca dos autores do crime na região, mas até o momento ninguém foi encontrado.
