Ministro Ricardo Lewandowski chega em Mossoró neste domingo para acompanhar o quinto dia das buscas; fugitivos levaram ovos cozidos e celulares de uma casa próxima da região de mata.
Ao contrário da hipótese levantada pelas famílias dos presos acreanos Deibson Cabral e Rogério Silva que de os mesmos poderiam ter sido mortos na cela do presídio em Mossoró, os dois fugitivos estão vivos e conectados. Segundo a Força-Tarefa que entra no quinto dia de recaptura, ambos fizeram uma família refém próxima de uma região de mata.
A casa invadida pelos foragidos fica na área rural da cidade. A dupla chegou por volta das 19h30 e saiu somente as 00h30 de sábado. Ainda de acordo depoimento da vítima, os presos pediram comida, acesso à internet e fizeram várias ligações. Entre os DDDs, o Rio de Janeiro foi um dos locais de contato.
Os relatos da vitima foram feitos a CNN, dão conta de que os dois acreanos usavam calça azul-claro com número, tênis azul com passador. As blusas não eram mais de características do uniforme do presídio. Eles deram a entender que desconhecem a região de fuga. Pediram informações de como chegar ao estado do Ceará. “Estavam fedendo muito e com aparência suja”, disse a vítima.
Ainda de acordo o relatório, os fugitivos não esboçaram nenhum tipo de violência, não pediram dinheiro. Saíram levando celulares, ovo cozido e outros alimentos em uma sacola plástica.
Neste domingo, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, chega a Mossoró para acompanhar de perto as buscas. Os nomes e fotos dos fugitivos passaram a constar na difusão vermelha da Interpol.