Pelo menos 120 mil acreanos não têm acesso à moradia. Os dados são da Secretaria de Estado de Habitação e Urbanismo (Sehurb) divulgados esta semana em mensagem enviada à Assembleia Legislativa.
De acordo com a mensagem, o déficit em todo o estado é de 24 mil casas. Se multiplicarmos esse número por cinco integrantes de uma família, o resultado é 120 mil pessoas em situação de ‘vulnerabilidade’ habitacional.
Só em Rio Branco, são 11 mil famílias aguardando uma casa. O que em números, multiplicados por cinco, são 55 mil acreanos.
Esta semana, o governador Gladson Cameli (PP) conseguiu a aprovação de empréstimo na ordem de até R$ 50 milhões junto à Caixa para a construção de 383 casas no conjunto Cidade do Povo, em Rio Branco.
O número de residências que o governo quer construir atenderá 1.915 pessoas, levando em consideração que em uma casa moram cinco membros.
O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PP) vem trabalhando no projeto 1001 Dignidades, que pretende construir 1001 residências em um dia. A previsão é de que o projeto seja executado em 2024.
Também numa matemática rápida, uma das 383 casas construídas pelo Pro-Moradia vai custar, em média, R$ 130 mil.