Ao menos 56,2% da população rio-branquense tem emprego, 30,9% está desempregada e 12,9%, aposentada. Os dados são de pesquisa realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Acre (Fecomércio-AC) no último dia 27 de fevereiro junto a 201 pessoas acima dos 16 anos. O objetivo do estudo era avaliar o nível empregatício na capital acreana.
Ainda de acordo com o levantamento, da parcela desempregada (30,9%), 7% disse estar vivendo de “bicos”; já dos que estão empregados, 42,2% disseram ter carteira de trabalho assinada, enquanto 57,8% afirmaram não ter.
No que diz respeito à procura por emprego pela população desempregada, apenas 39,6% reforçaram insistir na busca de emprego (22,9% há menos de um ano e, 16,7%, há mais de um ano). Quanto ao tempo de desemprego, 45,9% afirmaram enfrentar a situação há mais de dois anos; 14,8%, há menos de dois anos; 26,2%, há menos de um ano e; 5,7% disse não lembrar o tempo de desemprego.
O estudo apontou ainda que 64,2% da população empregada permanece no mesmo vínculo nos últimos 12 meses. Apenas 6,5% experimentaram mudanças nesse período, além de 29,4%, que se mantiveram desempregados no período.
O levantamento também avaliou a distância entre a casa e o local de trabalho, e apontou que 29,4% da população informou morar distante do local de trabalho. Outros 21,9% admitiram moradia próxima, 9 % consideraram morar “mais ou menos” distante do local de trabalho, outros 33,3% disseram não trabalhar e, 6,5% trabalham em locais diversos.
Para deslocamentos ao trabalho, 18,9% disseram utilizar o transporte coletivo. Outros 15,9%, moto; e 12,9% o carro próprio. Também há os que vão caminhando (14,9%) ou de bicicleta (5,0%). O estudo reforçou 32,3%, que não têm trabalho.
Além disso, da população empregada, 27,9% disse trabalhar no comércio local e; 18,4%, em atividades de serviços. Outras parcelas informam trabalhar na agricultura (3,5%), no setor público (11,9%), na indústria (1,5%). A pesquisa destacou mais 36,8% sem emprego fixo.
Para 30,3% os ganhos mensais são suficientes para as necessidades domésticas, enquanto 44,3% se mostraram insatisfeitos com relação a esse aspecto. Para mais 20,4%, o ganho mensal às vezes cobre as necessidades e 1,5% não responderam.