Pesquisa Datafolha divulgada nesta segunda-feira (8) pelo jornal "Folha de S.Paulo" mostra os seguintes percentuais de avaliação do governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL):
- Ótimo/bom: 33%
- Regular: 31%
- Ruim/péssimo: 33%
- Não sabe/não respondeu: 2%
A pesquisa foi realizada nos dias 4 e 5 de julho com 2.086 entrevistados com mais de 16 anos, em 130 cidades do país. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou menos. O nível de confiança da pesquisa é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem a realidade, considerando a margem de erro.
Em abril, quando foi realizada a pesquisa anterior, os índices foram:
- Ótimo/bom: 32%
- Regular: 33%
- Ruim/péssimo: 30%
- Não sabe/não respondeu: 4%
Em relação à expectativa com o futuro do governo, após seis meses de mandato, 51% esperam que Bolsonaro faça um governo ótimo ou bom; 21%, regular; e 24%, péssimo. Antes da posse, 65% esperavam que Bolsonaro fizesse um governo ótimo ou bom, contra 17% de regular e 12%, ruim ou péssimo.
O Datafolha também perguntou se Bolsonaro fez mais, menos ou o que deveria pelo país. Os resultados foram os seguintes:
- Fez pelo país mais do que esperava: 12% (eram 13% em abril)
- Fez pelo país o que esperava que ele fizesse: 22% (eram 22%)
- Fez pelo país menos do que esperava: 61% (eram 61%)
E levantou, ainda, se os entrevistados acreditam que o presidente age ou não como deveria. Veja os percentuais:
- Age como presidente deveria: 22% (eram 27% em abril)
- Na maioria das ocasiões age como deveria: 28% (eram 27%)
- Em algumas ocasiões age como deveria: 21% (eram 20%)
- Em nenhuma ocasião age como deveria: 25% (eram 23%)
Outros presidentes
Aos seis meses de mandato, os percentuais de ótimo e bom dos demais presidentes foram os seguintes:
- Fernando Collor (1990): 34%
- Itamar Franco (1993): 24%
- FHC 1 (1995): 40%
- FHC 2 (199): 16%
- Lula 1 (2003): 42%
- Dilma 1 (2011): 49%
- Dilma 2 (2015): 10%
- Bolsonaro (2019): 33%
*Não houve pesquisa nos primeiros seis meses do mandato de Temer e do segundo mandato de Lula