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POLÍTICA

“A Amazônia talvez tenha o maior potencial de exportação do Brasil, mas ainda exporta pouco”, diz Jorge Viana durante seminário em Rio Branco

“A Amazônia talvez tenha o maior potencial de exportação do Brasil, mas ainda exporta pouco”, diz Jorge Viana durante seminário em Rio Branco

O presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), Jorge Viana, afirmou nesta segunda-feira, 29, que a Amazônia reúne condições para se tornar a principal região exportadora do Brasil, mas ainda carece de investimentos e estratégias para ampliar sua participação no mercado internacional. A declaração foi feita durante o Seminário Exporta Mais Amazônia 2025 – Acre, realizado no Centro de Convenções da UFAC, em Rio Branco.

O evento, promovido pela ApexBrasil em parceria com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e o Sebrae, reuniu autoridades, lideranças do setor produtivo e especialistas para debater inovação, bioeconomia e internacionalização das cadeias produtivas amazônicas.

Segundo Viana, o programa Exporta Mais Amazônia tem papel central nesse processo, conectando produtores locais a compradores estrangeiros.

“Aqui no Acre, reunimos mais de 70 empresas que vão apresentar seus produtos; de castanha, farinha e frutas a carnes e artesanato, para representantes de grandes companhias de 18 países, incluindo China, Japão, Índia, Estados Unidos e nações da Europa e da América do Sul. Eu não tenho dúvida de que amanhã, na rodada de negócios, contratos serão fechados”, destacou.

Viana lembrou ainda que o Acre vem ampliando suas exportações de forma consistente. Em 2024, o Estado registrou US$ 87 milhões em vendas externas — o dobro do que exportava em anos anteriores — e deve ultrapassar a marca de US$ 100 milhões em 2025.

“Se tem uma área em que o Acre está dando muito certo, é na exportação. A ApexBrasil está ajudando, o governo do presidente Lula está apoiando, e esse esforço já começa a mostrar resultados”, afirmou.

Para o presidente da ApexBrasil, a COP30, que será realizada em Belém, deve acelerar esse movimento, mas é preciso ampliar o olhar para toda a Amazônia. “Os olhos do mundo estão voltados para cá. O desafio é transformar esse interesse em oportunidades reais, consolidando uma bioeconomia que só pode ser produzida por quem vive na Amazônia”, concluiu.