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POLÍTICA

A Assembleia se apequenou e virou puxadinho do governo, diz Edvaldo Magalhães

A Assembleia se apequenou e virou puxadinho do governo, diz Edvaldo Magalhães

Após dois dias de polêmica, o deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB), fez um desabafo na hora de votar favorável ao projeto de lei que prevê a criação do Auxílio Temporário de Emergência em Saúde (ATS) destinado aos servidores públicos diante dos efeitos da pandemia da Covid-19.

Segundo o comunista, a postura do presidente da Aleac, deputado Nicolau Júnior, permitiu que a Assembleia Legislativa perdesse o status de ser grande, se tornando um “puxadinho” do Palácio Rio Branco. A crítica, dura, foi feita durante a sessão extraordinária deste domingo, dia 24.

“Voto favorável à matéria com esse protesto. O protesto de quem diz: a gente deixou de ser grande. A gente deixou de ser grande, se amildou, se apequenou, virou puxadinho, virou cercado. Um telefonema da Casa Civil para a votação da Assembleia. Para o sonho dos servidores da saúde”, desabafou.

O DEBATE – Os debates sobre o auxílio começaram no sábado, dia 23, antes de o projeto ser retirado da Casa de Leis a pedido do Palácio Rio Branco. A deputada Antônia Sales, por exemplo, pediu a inclusão dos funcionários do Juruá. Já Calegário, queria os do Pró-Saúde, bem como Jenilson Lopes, Edvaldo Magalhães e Daniel Zen.

O projeto retornou à Aleac no domingo, mas causou desconforto entre os deputados da base e de oposição, já que até os membros da base do governo, nos bastidores, criticavam a forma utilizada pelo governo para deixar os profissionais indiretos de fora da proposta legislativa.