Questionada pelo jornalista Luciano Tavares, durante o programa Papo Informal, no Notícias da Hora, nesta quinta-feira, dia 10, a vereadora Michelle Melo (PDT) cutucou os demais vereadores que compõem a CPI do Transporte Coletivo no parlamento mirim e disse que não quer que a investigação “termine em pizza”.
Melo é a presidente da comissão, mas alega que não está trabalhando na comissão sozinha e que precisa da participação e apoio dos demais parlamentares para que o objetivo da comissão parlamentar seja concretizado e a população tenha esclarecido o problema do transporte, com sugestões possíveis de melhoria.
“A CPI não depende só de mim, eu não sou a CPI, mas eu conduzo os trabalhos da CPI. Eu faço parte de uma comissão de vereadores indicados por seus partidos. Eu tenho muito zelo e não quero que a CPI termine em pizza. Na minha vida pessoal tenho muitas falhas, mas no meu trabalho, eu quero que seja perfeito, correto, e tenha trabalhado para isso”, retruca.
A CPI do Transporte Coletivo rendeu, segundo Melo, pressão de políticos e ameaças, para que a propostas apresentada por ela, pedindo a instalação da CPI, não andasse na casa. A comissão investiga contratos da prefeitura para o serviço desde a gestão do ex-prefeito Raimundo Angelim (PT).
“Eu sofri ameaças de pessoas, deputados me ligaram perguntando ‘tem certeza, vereadora, que você vai abrir essa CPI, que vai por esse caminho?’, e estava estudando contratos e documentos desde 2004, os quais foram enviados para a gente analisar”, lembra a vereadora.