O deputado José Luís Tchê, autor do requerimento que ressuscitou o projeto de aumento do ICMS, afirmou que não tem receio nenhum de ter proposto o requerimento. Ele pontuou que a vida pública é assim: de ônus e bônus.
“Eu não tenho problema nenhum de colocar o meu nome em um requerimento e de dar uma entrevista. A vida da gente é assim: de ônus e bônus. E se eu tive uma boa votação, foi porque o governador Gladson Cameli foi um bom governo”, disse Tchê.
O parlamentar culpou o presidente Jair Bolsonaro pelo rombo nas contas públicas dos Estados, que reduziu os impostos dos combustíveis, em ano eleitoral e agora a conta chegou.
“Eu ouvi aqui um discurso do choro do surubim. O problema que estamos discutindo aqui é do Brasil todo. É do Acre para a Paraíba e do Rio Grande do Sul para Roraima. E, você sabe por quê? Porque o presidente Bolsonaro queria uma eleição. É verdade. E o buraco está feito e a conta alguém tem que pagar”, disse.
Tchê disse que em 2023, os deputados podem abrir uma discussão com o governador Gladson Cameli para evitar que o reajuste do ICMS chegue a 25%. “Nós, deputados que vamos assumir em fevereiro, podemos fazer uma discussão com o governo Gladson para não chegar em 25%, chegar em 19%. Por que não?”