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POLÍTICA

A educação deve ser tratada como prioridade, diz Edvaldo ao criticar cortes federais 

A educação deve ser tratada como prioridade, diz Edvaldo ao criticar cortes federais 

O professor e deputado estadual Edvaldo Magalhães (PCdoB) afirma que o corte de verbas anunciado pelo governo Jair Bolsonaro das instituições de ensino superior do país coloca em risco o funcionamento da única universidade federal no Acre, a Ufac. 
 
“A Ufac se constitui, por seu papel de relevância social e cultural, patrimônio do povo acreano, e tem atuação decisiva no processo de formação e qualificação profissional em diferentes áreas do conhecimento”, afirma o parlamentar. 
 
Entre as contribuições da instituição para o fortalecimento da educação no estado, Edvaldo cita a formação superior de todos os professores da rede pública estadual - tanto os da zona urbana quanto da rural. Nos últimos anos, a Ufac também interiorizou sua presença, abrindo um campus em Cruzeiro do Sul e polos em municípios onde há até bem pouco tempo nem mesmo existia o ensino médio. 
 
Segundo as previsões, a universidade pode sofrer um corte de até 30% de seu orçamento, o que representa R$ 15 milhões. Caso se confirme o anúncio feito pelo Ministério da Educação, a universidade pode ter seu funcionamento - o que inclui o ano letivo - comprometido já a partir do segundo semestre. 
 
Na última terça, Edvaldo Magalhães apresentou no plenário da Assembleia Legislativa uma moção de apoio à Ufac, além de fazer uma dura crítica à medida de corte do orçamento de todas as instituições de ensino superior e técnica anunciada pelo governo federal.   
 
“A educação deve ser tratada como prioridade em todos os países e nações que almejam alcançar um maior desenvolvimento, com qualidade e responsabilidade, diminuindo as desigualdades sociais”, diz o deputado. 
 
“Precisamos, mais que nunca, lutar para que a universidade brasileira seja resguardada, mantida e financiada pelo Estado brasileiro, como forma de zelar pelo cumprimento dos preceitos constitucionais e assegurar sua função pública.”