O deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) usou a tribuna na sessão desta quarta-feira, 10, para fazer uma avaliação dos 100 dias do governador Gladson Cameli (PP).
De acordo com o parlamentar, a principal oposição sofrida pelo progressista não foi por políticos de partidos como o PCdoB e o PT. De acordo com ele, o principal opositor no período foi o Diário Oficial do Estado.
“A maior oposição feita nestes 100 dias ao governador foi o Diário Oficial”, disse Magalhães. A crítica é uma referência aos atos assinados pelo governador que colocaram sua gestão em situações delicadas.
O primeiro exemplo citado por ele foi a nomeação de um vereador para administrar o núcleo da Secretaria de Educação em Sena Madureira. O ato levou o governador a perder o apoio do prefeito Mazinho Serafim (MDB).
Outro exemplo foram as nomeações de duas pessoas para cargos de direção na Fundação de Tecnologia do Acre (Funtac) sem a mínima capacidade técnica, indo contra seu discurso de campanha “de colocar as pessoas certas nos lugares certos”.
O último caso mais emblemático foram os decretos com as indicações para a Ageac e o Acreprevidência, feitas sem antes passar pelo aval da Assembleia Legislativa.
Edvaldo Magalhães também fez elogios ao governador Gladson Cameli citando a disposição do progressista de ampliar o diálogo com o Parlamento e de reiniciar o processo para nomeações nas agências reguladoras.
Para o deputado do PCdoB, os 100 dias ainda são poucos para se fazer uma análise mais concreta dos resultados da nova gestão â frente do Palácio Rio Branco.