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POLÍTICA

“A parte mais cara, o país já fez que é a infraestrutura, mas não consegue dar funcionalidade”, diz Edvaldo Magalhães

“A parte mais cara, o país já fez que é a infraestrutura, mas não consegue dar funcionalidade”, diz Edvaldo Magalhães

Ele sugeriu que o tema aviação regional seja discutido junto à Unale, no encontro nacional agora em novembro

Atento aos debates da 13ª Reunião Ampliada do Parlamento Amazônico, o deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) defendeu que o tema Aviação Civil na Amazônia seja discutido no encontro da Unale que acontece em novembro deste ano. O parlamentar salientou que é necessário fazer uma ligação com os parlamentares federais da Amazônia para discutir esse tema também no Congresso Nacional. Ele salienta que não tem como desenvolver a região sem uma política de incentivo às companhias regionais.

“Vai ter o encontro da Unale ainda no mês de novembro. Esse encontro da Unale poderia pautar esse tema da aviação tentando fazer um link com as nossas bancadas federais. Nós estamos votando, o Congresso Nacional está votando um bocado de coisas. Sempre que se discute reforma tributária, a Amazônia começa a perder. A gente vai perder de novo na discussão da reforma tributária e você não tem uma política de incentivo às empresas para deter a aviação regional. Sem uma política de incentivo é impossível, termos isso na Amazônia”, defendeu ele.

Para Edvaldo Magalhães, a parte mais difícil o governo federal fez que foi melhorar a infraestrutura dos aeroportos, mas esqueceu a parte operacional. Não tem funcionários para fazer o serviço de alfandegamento na maioria dos aeroportos. Ele citou como exemplo os aeroportos de Rio Branco e Cruzeiro do Sul, que tem baixo efetivo da Receita Federal, Ministério da Agricultura e Polícia Federal.

“No Brasil, não dá para falar de aviação, se a gente não discutir uma política nacional de aviação regional, porque não existe. O Congresso Nacional acabou de votar leis para beneficiar as grandes companhias aéreas e prejudicar os consumidores na cobrança das bagagens, dizendo que ia atrair aviação de baixo custo. Se for alfandegar seja o aeroporto de Rio Branco ou de Cruzeiro do Sul, o Ministério da Agricultura tem um funcionário. A Receita Federal não tem funcionário para lotar no aeroporto, a Polícia Federal também diz: ‘a nossa escala está apertada’. Também não pode fazer uma lotação. Como é que nós vamos integrar de forma regional se a gente não discutir esses gargalhos?”.