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POLÍTICA

"A política mudou. As pessoas não querem saber muito mais de partido, não", diz Gladson ao analisar alianças controversas

"A política mudou. As pessoas não querem saber muito mais de partido, não", diz Gladson ao analisar alianças controversas

As alianças políticas entre partidos na disputa pelas prefeituras dos 22 municípios do Acre juntam em um mesmo palanque verdadeiros paradoxos e resultam em convergências que até pouco tempo eram inimagináveis para muita gente.

Em Marechal Taumaturgo, por exemplo, há uma irmandade entre MDB e PT. Em Mâncio Lima, o PSD, do senador Sérgio Petecão, está junto com o PCdoB e o PT. Já em Cruzeiro do Sul, o PP sobe ao palanque em uma salada ideológica que tem comunistas, socialistas e petistas pela candidatura de Zequinha Lima. Esses são só alguns dos exemplos de construções de controversas alianças. O governador Gladson Cameli, entretanto, não se surpreende. Ao jornalista Alexandre Gomes, da TV Juruá, o chefe do Palácio Rio Branco disse na manhã desta segunda-feira (28) que há uma profunda mudança na cabeça do eleitor, que há algum tempo passou a ter um comportamento alheio a partidos políticos.

"A política mudou. As pessoas não querem saber muito mais de partido, não, elas querem saber de propostas, de pessoas que querem fazer. O político que subestimar a inteligência da população é burro. Eu não subestimo, eu aprendo."

A disputa em Rio Branco é um desses exemplos. O governador aderiu à reeleição de Socorro Neri (PSB), o que era improvável até pouco tempo.

O PSL se juntou ao PSDB e indicou o vice do candidato tucano Minoru Kinpara, outra aliança impensável.