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POLÍTICA

“A reforma da Previdência é um mal necessário”, afirma deputado Manoel Marcos

A reforma da Previdência, proposta pelo governo de Jair Bolsonaro (PSL), tem tirado o sono de boa parte dos brasileiros, que acreditam que a medida possa ser prejudicial se aprovada em seu texto original. Mas, para o deputado federal Manoel Marcos do PRB acreano, a medida é um mal necessário, contudo não será aprovada sem antes sofrer algumas alterações em o que ele chama de gargalos.

“A CCJ já foi instalada, as comissões já estão instaladas para iniciar os trabalhos de análise da proposta dentro dessas comissões. Eu creio que a reforma é um mal necessário, tem que haver essa reforma sim, mas existem alguns gargalos que tem que ser revisto, acreditamos que entre 41% a 61% dessa proposta será revisada. Os trabalhos estão sendo realizados para que a reforma da Previdência fique bom para todos”, comentou Manoel Marcos.

O parlamentar federal foi ainda mais incisivo em sua análise, quando afirmou que tão importante como a reforma da Previdência seria a reforma Tributária e Trabalhista.

“Não adianta resolvermos a Previdência e continuarmos com juros altos, uma carga tributária massacrante fazendo com que muitas empresas fechem suas portas e grandes industrias deixem o país e com isso aumentando o desemprego. Precisamos atrair investidores e trazer de volta as grandes empresas que antes atuavam no Brasil, hoje temos mais de 12 milhões de pessoas desempregadas e nós precisamos gerar emprego e para reverter isso somente com uma reforma Tributária e uma reforma Trabalhista”, finalizou.

A previsão é de que até o fim da primeira quinzena de abril a proposta de reforma da Previdência entre na pauta de votação no Congresso Federal, principalmente depois que o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEMOCRATAS) e o presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL) deram as mãos. 

Se tudo continuar bem entre Bolsonaro e Maia, há expectativa da aprovação da reforma da Previdência, principal projeto do governo até o momento. Entretanto o caminho não deve ser de tranquilidade, já que passados 90 dias o novo Executivo ainda tem dificuldades para consolidar uma base aliada no Congresso.