O secretário de Educação, Cultura e Esportes do Acre, Aberson Carvalho, avaliou mal o prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, mas teceu elogios ao governador Gladson Cameli, o chefe imediato dele. A brincadeira foi feira durante o Papo Informal, podcast transmitido ao vivo no Notícias da Hora, nesta quinta-feira, dia 15.
Segundo Aberson, o prefeito Tião Bocalom, como líder política, tem nota 4, mas o governador Gladson Cameli teria nota 10. Aberson completa: “o Gladson é um fenômeno político, ele tem uma empatia sem igual, que Às vezes eu fico pensando”, avaliou o secretário acreano.
Professor de formação, Aberson não quis polemizar durante o papo, e elogiou até o maior opositor do governo na Assembleia Legislativa, o deputado estadual Emerson Jarude. Sobre Tião Bocalom, prefeito de Rio Branco, preferiu ser mais positivo e afirmou que o prefeito “tem boa vontade”.
Sobre Lula, Aberson refletiu e disse que ele é hábil e articulado. “Apesar de nosso estado ser bolsonarista, estamos falando de ciência, de política”. Quanto a Bolsonaro, criticou: “se tivesse sido mais complacente na pandemia, teria sido reeleito tranquilamente”, avaliou o professor de Fisolofia.
Aberson, contudo, pondera que essa decisão cabe ao partido onde ele já colabora e que é um processo natural estar à frente da campanha, uma vez que já tem ajudado o partido como membro da executiva. “Eu aceitaria ser o coordenador, e eu acho que esse é um processo natural, porque nós já estamos ajudando o partido”, pontua.
Sobre ter interesse em uma candidatura a prefeito ou qualquer outro cargo no parlamento, o que seria uma concorrência com o próprio Alysson dentro do partido, Aberson retruca: “Eu não tenho essa vontade. Eu não tenho isso no meu coração. Eu não tenho pretensão de ser candidato. Estou ajudando, colaborando como vice-presidente lá no Progressistas”, alega.
Questionado também na seara política, Aberson Carvalho preferiu minimizar as críticas que o deputado federal Gerlen Diniz fez sobre a gestão da SEE, quando o citou como o pior secretário do Acre. Gerlen pediu a cabeça de Aberson, que preferiu comentar de forma suave, sem polemizar.
“Aceito como uma sugestão de trabalho. Não sei se concordaria com ele, se ‘sou o pior secretário’. Não tem problema. Isso faz parte do processo político. O deputado eleito tem que fazer crítica. Não acho que seja fogo amigo”, disse Carvalho ao responder o jornalista Luciano Tavares.