O desemprego no Acre apresentou redução no último trimestre, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua Trimestral, divulgada nesta quarta-feira, dia 22, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O Acre é um dos últimos três estados que tiveram resultado positivo.
Segundo a PNAD, a taxa de desocupação no estado acreano caiu de 9,3% para 6,2%, tendo o melhor resultado do bloco. Já os estados de São Paulo (7,8% para 7,1%), e Maranhão (8,8% para 6,7%) se apresentam colados no Acre. P único estado a apresentar aumento no desemprego foi Roraima, com acréscimo de 5,1% para 7,6%.
O resultado do Acre está menor que a média nacional, que ficou em 7,7% para o período, número considerado o mais baixo desde fevereiro de 2015, e com recorde histórico de trabalhadores ocupados. Em todos os estados, exceto Acre, São Paulo Roraima e Maranhão, taxa ficou estável, na média do trimestre anterior.
No comparativo entre Unidades da Federação, a Bahia (13,3%), Pernambuco (13,2%) e Amapá (12,6%) tiveram as maiores taxas de desocupação no terceiro trimestre. As menores estão em Rondônia (2,3%), Mato Grosso (2,4%) e Santa Catarina (3,6%).
GRANDES REGIÕES - A região Nordeste continua sendo a região com maior taxa de desocupação do país, segundo o IBGE. Além disso, a taxa de informalidade é mais alta no Norte (52,8%) e no Nordeste (51,8%), regiões que a ficaram acima da média nacional (39,1%). Os maiores percentuais são de Maranhão (57,3%), Pará (57,1%) e Amazonas (55%).