O Acre registrou entre janeiro e julho deste ano, registrou 5.784 novos empregos com carteira assinada. Somente no mês de julho, foram abertos 544 novos postos de trabalho formais, segundo dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
Quatro dos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas tiveram saldos positivos no Acre em julho, com destaque para o setor de Serviços (235 vagas), seguido por Comércio (163), Construção (130) e Indústria (130). A Agropecuária apresentou saldo negativo, com fechamento de 14 vagas.
Rio Branco foi o município acreano com maior saldo positivo de empregos criados: 286, o que contribuiu para elevar o estoque na cidade a um total de 75,8 mil pessoas formalizadas. Na sequência dos maiores saldos de julho no Acre aparecem as cidades de Sena Madureira (97 vagas), Cruzeiro do Sul (88), Plácido de Castro (24) e Brasiléia (21).
Com isso, o Acre ajudou o país a atingir a marca de mais de 1,49 milhão de novos postos formais neste ano, o que significa mais do que o Brasil registrou nos 12 meses de 2023, quando foram abertas cerca de 1,46 milhão de vagas.
Panorama Geral - Nas Unidades Federativas, os maiores saldos foram registrados em São Paulo, com geração de 61.847 postos, seguido por Paraná, com 14.185 postos, e Santa Catarina, que gerou 12.150 postos.
A região Sudeste foi a maior geradora de emprego no mês, com 82.549 vagas geradas, seguido pela região Nordeste (39.341); Sul (33.025); Centro-Oeste (15.347); e Norte (13.500).
O setor com maior geração de empregos no ano foi o de Serviços com 798.091 novos postos formais, seguido pela Indústria com geração de 292.165 postos de trabalho. A Construção Civil gerou 200.182, o Comércio 120.802 e a Agropecuária, 80.999 empregos formais no ano.
O salário médio real de admissão em julho alcançou R$ 2.161,37, variação positiva de 1,08% em relação a junho de 2024 e 2,19% com relação a julho de 2023. Para mulheres o valor ficou em R$ 2.033,44 e para homens R$ 2.252,55.