Dados de uma pesquisa conduzida pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) revela que o Estado do Acre gastou R$ 1.025, de forma per capita, por habitante, nas ações e serviços públicos em Saúde (ASPS). O valor investido é maior que a União (R$ 589), contra R$ 320 dos municípios.
Estão neste grupo do Acre, onde o gasto de origem estadual foi mais relevante, Roraima, Amazonas, Pará, Amapá, Piauí, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Espírito Santo.
Em outros estados, como Ceará, Rio Grande do Norte, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso e Goiás, o que predomina é o gasto originário das municipalidades.
No terceiro grupo, composto por Bahia, Maranhão, Piauí, Paraíba e Rio de Janeiro, o gasto regionalizado com origem na União é o que tem mais incidência.
A participação do governo do Acre no gasto total por habitante em ASPS representa 58%, contra 27% da União e 15% dos municípios.
O estudo, coordenado pelos pesquisadores Sérgio Francisco Piola e Fabíola Sulpino Vieira, analisa também o gasto federal em ASPS por habitante financiado com recursos de emendas parlamentares, de acordo com o tipo de emenda em 2022. No Acre, foram gastos de emenda de bancada R$ 17,1, por habitante. Emendas individuais, R$ 109,7, e de relator R$ 48,7.
“Observa-se, também, que as emendas individuais, em 2022, tiveram seus maiores valores per capita nos estados de Roraima (R$ 143,3), do Amapá (R$ 112,2), do Acre (R$ 109,7) e do Tocantins (R$ 58,5). Por sua vez, as emendas de relator tiveram, também nesse ano, seus maiores valores per capita em Roraima (R$ 117,7), no Acre (R$ 84,9), no Maranhão (R$ 83,9) e no Piauí (R$ 73,8)1, afirmam Sérgio Francisco e Fabíola Vieira.