Em 2021 não foi registrada nenhuma morte violenta no campo tendo como principal motivo a posse da terra. É o que revela o estudo Conflitos no Campo – Brasil 2021 divulgado hoje (18) pela Comissão Pastoral da Terra. O estudo faz um comparativo entre os dados de 2020 e do ano passado. Em 2020, um assassinato no campo foi registrado.
Ainda de acordo com a pesquisa, no Acre não teve registro de trabalho análogo à escravidão. O Amazonas registrou uma ocorrência de trabalho escravo. O Pará lidera o ranking no Norte do Brasil, com 27 registros. Roraima teve 1 caso e Tocantins 4. Semelhantes ao Acre, Rondônia e Amapá não registraram casos.
Por outro lado, o estado registra conflitos no campo. Acrelândia lidera com 14 pontos de conflitos. Há conflitos em Bujari (4), Brasileia (1), Cruzeiro do Sul (4), Jordão (1), Mâncio Lima (1), Manoel Urbano (9), Plácido de Castro (3), Rio Branco (8), Sena Madureira (4).
Há áreas em conflitos que ultrapassam os limites de 1 município apenas: Capixaba e Senador Guiomard – Seringal Capatará; Feijó e Jordão – Terra Indígena Kampa; Rio Branco e Plácido de Castro – Seringal Triunfo; Marechal Thaumaturgo, Jordão, Porto Walter e Tarauacá – Reserva Extrativista Alto Juruá; Mâncio Lima e Rodrigues Alves – Seringal Santa Cruz; Sena Madureira e Assis Brasil – Terra Indígena Mamoadate.