REBANHO DE QUALIDADE
O estado do Acre recebeu nesta quinta-feira, dia 27, o reconhecimento internacional como zona livre de febre aftosa sem vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE, na sigla em inglês). O reconhecimento nacional foi feito em abril, pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), mas dependia de certificação nacional.
Com a obtenção do status sanitário internacional para o Acre, os produtores de bovinos apostam na abertura de mais mercados para as carnes bovina e suína do Brasil. Segundo o Mapa, a decisão também contempla os estados do Paraná, Rio Grande do Sul, Rondônia e parte do Amazonas e do Mato Grosso, cujos pareceres estavam prontos desde março deste ano.
Assuero Veronez, presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Acre (FAEAC), na época da certificação nacional, destacou que essa conquista é resultado de um árduo trabalho coletivo, onde o apoio de várias pessoas ao longo dos governos do Estado fizeram a diferença.
"Além da ajuda que tivemos de inúmeros colaboradores, destaco também a dedicação e a conscientização dos pecuaristas no Acre. Agora, temos uma situação diferenciada em termos de qualidade e busca de mercado. Neste novo contexto, o Acre solidifica-se cada vez mais com uma pecuária altamente produtiva e competitiva", disse Veronez.
No caso das regiões que receberam o reconhecimento internacional, a vacinação contra a febre aftosa está suspensa desde abril do ano passado, tendo sido submetidas a um estudo de soro epidemiológico para comprovar a ausência transmissão do vírus. O documento deu base ao pleito do Brasil reconhecido pela OIE.