Foi-se o tempo em que o único objetivo de um líder religioso era pregar a Palavra de Deus, conforme determina as Escrituras Sagradas. De olho no voto das ovelhas, ministros evangélicos usam a influência episcopal, se filiam a um partido político e tentam seguir carreira no Legislativo.
No Acre, oito pessoas, que não veem problema em misturar religião com política, usarão o título de pastor ou pastora e missionária durante o período eleitoral para pedir votos, segundo levantamento feito pelo Notícias da Hora junto ao Tribunal Superior Eleitoral.
Esses obreiros evangélicos registraram suas candidaturas no TSE e estão, assim como todos os outros candidatos, aguardando o julgamento da Justiça Eleitoral para saber se estão aptos ou não para irem às ruas e aos canais de comunicação pedir votos.
Entre os concorrentes estão o Pastor Arnaldo Barros (Podemos), que é vereador em Rio Branco, mas quer ascender a uma cadeira na Assembleia Legislativa, e o deputado estadual Pastor Wagner Felipe (Republicanos), que busca a reeleição.
Veja a lista:
Pastora Cleiça França (PSD)
Pastora Otacília Silva (PL)
Pastora Regiane Maciel (SD)
Pastor Arnaldo Barros (Podemos)
Pastor Eliseu Moreira (PL)
Pastor Manaaim (PP)
Pastor Wagner Felipe (Republicanos)
Missionária Kátia (SD)