..::data e hora::.. 00:00:00
gif banner de site 2565x200px

POLÍTICA

Acre tem urgência na construção de aterros sanitários, e bancada federal discute tema com prefeitos na Amac

Acre tem urgência na construção de aterros sanitários, e bancada federal discute tema com prefeitos na Amac

A urgente necessidade da construção de aterros sanitários em 21 dos 22 municípios do Acre foi o motivo da reunião na sede da Amac (Associação dos Municípios) na manhã desta segunda-feira (13) entre o coordenador da bancada federal acreana, senador Alan Rick, deputados, prefeitos e secretários municipais e estaduais.

Atualmente, os serviços de coleta e destinação de lixo funcionam nas cidades do Acre, exceto Rio Branco, sob Termos de Ajustamento de Conduta (TACs) com o Ministério Público Estadual.

Alan Rick lembrou que o Marco Legal do Saneamento Básico estipulou prazos entre 2021 e 2024 para que todos os municípios brasileiros deem a destinação correta dos resíduos sólidos, visando o fim dos “lixões”. A data limite varia de acordo com o número de habitantes e se a cidade é capital ou faz parte de região metropolitana.

“A legislação brasileira impõe aos prefeitos a solução para esse problema até 2024. Diante disso, desde o ano passado nós estamos buscando essa solução e essa alternativa junto ao governo federal.

WhatsApp_Image_2023-02-13_at_10.12.32.jpeg

Através de consórcios as prefeituras poderão viabilizar os projetos totalmente pagos, totalmente quitados. Eu acredito que dessa reunião hoje nós conseguiremos construir esse consórcio, essa maneira de resolver e trazer uma solução definitiva.”

Na reunião, a Associação dos Municípios do Acre apresentou um projeto já aprovado pelas prefeituras, cujo custo total prevê investimentos na ordem de
R$ 125 milhões para obras de aterros.

O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, lembrou que a capital já tem o destino correto do lixo e agora trabalha para transformar resíduos em energia.

“Rio Branco, graças a Deus, já tem a sua destinação final encaminhada, inclusive nós estamos encaminhando agora um passo a frente, ou seja, transformar o lixo em energia elétrica. É coisa que a gente já vem discutindo desde 2021. Tivemos lá em Uberlândia vendo uma planta dessa e agora estivemos em São Paulo vendo outra planta dessa onde se gera a partir de Campinas mais de 20 megawatts de energia elétrica. É transformar o lixo em luxo. No momento em que você pega o lixo e transforma em energia elétrica, você transforma em dinheiro.”

O senador Marcio Bittar (UB) participou do evento por videoconferência.