O secretário de Justiça e Segurança Pública do Acre (Sejusp), Paulo Cézar Santos, não gostou das acusações da Polícia Federal, que alegou, pela manhã, que investigava pessoas que estariam utilizando o aparato do sistema para beneficiar um grupo criminoso que estava saqueando os cofres públicos.
Em ofício urgente encaminhado ao superintendente regional da Polícia Federal, Érico Alves, Cézar pede que sejam encaminhadas todas as informações não sigilosas a respeito da possível participação de servidores do órgão no esquema criminoso denunciado pela polícia judiciária.
Em nota, a PF divulgou: "a prática constante de altas movimentações de valores em espécie, inclusive com uso do aparato de segurança pública", situação que gerou constrangimento e polêmica entre as duas instituições que formam o sistema local de segurança e inteligência.
“Nesse sentido, para que haja real transparência nas informações publicadas referentes à operação, importante que haja esclarecimento quanto à informação de segurança pública”, pontua o secretário ao lembrar a divulgação da instituição federal, publicada nacionalmente pela imprensa.
A Operação Ptolomeu, deflagrada nesta quinta, tenta desarticular uma suposta organização criminosa que atuava no governo do Acre. Foram cumpridos no Acre, no Amazonas e no Distrito Federal, 41 mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão.