Agostinho Gonçalves, o carismático líder da Igreja Batista do Bosque saiu de cena no Palácio Rio Branco.
O ex-conselheiro do então governador Sebastião Viana e de Marcus Viana, ex-prefeito de Rio Branco, sua ovelha na Igreja Batista, sumiu dos corredores do Palácio, lugar onde tinha enorme influência e possuía apadrinhados políticos.
Padre Massimo, que também era outro conselheiro de Sebastião Viana, não tem aparecido nas solenidades do governo de Gladson Cameli. Sebastião fazia questão de declarar Massimo seu conselheiro.
Católico, adepto de Nossa Senhora da Glória, frequentador assíduo das procissões da padroeira de Cruzeiro do Sul, uma das maiores festas religiosas do norte do Brasil, Gladson sobrevive sob as intercessões do padre Guilherme, de Mancio Lima, do Bispo Dom Joaquin, líder da igreja católica no Acre, de Daniel Batistela, pastor, missionário e presidente da Jocum (Jovens Com Um Missão) e da missionária Fabrícia, a quem Cameli chama de irmã Fabrícia.
É na hora das turbulências e tribulações que Gladson recorre a seus intercessores, de quem também recebe conselhos espirituais e bíblicos.
A relação entre Gladson e os mais diferentes líderes religiosos é estreita. Dias antes de assumir o governo, o progressista garantiu apoiar as chamadas pautas a favor da vida e da família e ser parceiro dos projetos sociais das igrejas.