DERACRE encerrará o atual contrato das obras, que estão paralisadas desde abril, e um novo será licitado pelo DNIT para concluir as etapas remanescentes.
O Senador Alan Rick participou de reunião com o Diretor-Geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Fabrício Galvão, nesta quarta-feira, 13, em Brasília, para tratar sobre a continuidade das obras do Anel Viário de Brasiléia, paralisadas desde abril do ano passado. No encontro, solicitado pelo Governo do Estado, foi pactuado que o DERACRE finalizará o contrato atual e um novo será licitado pelo DNIT. A obra é fruto de recursos de emenda de bancada de 2016. O Governador Gladson Camelli, deputados federais e estaduais, DERACRE, DNIT/Acre e Procurador Estadual João Paulo Setti participaram da audiência.
“Saio extremamente satisfeito com a solução para essa obra importante não só para Brasiléia e Epitaciolândia, mas para todo o Estado, uma vez que ela é fundamental para o acesso as nossas fronteiras com Peru e Bolívia, países com os quais temos importantes relações comerciais”, disse Alan Rick.
A obra começou em 2021 com previsão inicial de entrega para o final de 2022. “Agora o DERACRE precisa prestar contas dos recursos que já foram transferidos para o Estado e dos serviços que foram executados. Como o DNIT já levantou quais são as obras remanescentes, tão logo o DERACRE encerre o contrato atual, a gente licita essa obra, faz um contrato novo e retorna os serviços”, explicou o Diretor-Geral do DNIT.
Segundo a presidente do DERACRE, Sula Ximenes, para finalizar a obra ainda são necessários R$ 75 milhões para a infraestrutura e outros R$ 20 milhões para as desapropriações de terras. A estrutura do Anel Viário terá extensão de 10,3km, contemplando a nova ponte de 251,5m de comprimento e 15,95m de largura, contando com duas faixas de rolamento para veículos, além de acostamento e passarelas em ambos os lados. A ponte já está erguida.
Durante a reunião foi tratado também sobre a BR-364. “O DNIT nos deu a ótima notícia de que os primeiros 200 quilômetros, de Sena Madureira até o Rio Liberdade, serão iniciados neste ano, utilizando camada de macadame hidráulico ao invés de solo brita, que é muito mais eficiente para que a obra dure, sem manutenção, pelo menos 10 anos”, comemorou Alan Rick.
Conforme o Diretor-Geral do DNIT, as últimas obras de manutenção já foram feitas com essa base mais pesada, que vai garantir uma sobrevida para a rodovia. “Paralelo a isso, a gente conseguiu contratar e executar o projeto de reconstrução, que está ficando pronto. Então a nossa ideia é iniciar os primeiros 200 quilômetros, neste verão, para depois fazer o restante.
Também participaram da reunião o Superintendente Regional do DNIT/AC, Ricardo Augusto de Araújo; o Procurador do Estado João Paulo Setti; o Senador Márcio Bittar; os deputados federais Roberto Duarte e Gerlen Diniz; os estaduais Nicolau Júnior, Gilberto Lira, Tadeu Hassam, Whendy Lima e Pablo Bregense.