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POLÍTICA

Alércio Dias não digeriu saída do Acreprevidência, sai em defesa de Rosana e acusa Gladson de ingrato

Alércio Dias não digeriu saída do Acreprevidência, sai em defesa de Rosana e acusa Gladson de ingrato

Ataques de Dias a Gladson podem ser mais profundos e terem nascidos no coração do PSD, que tem como líder principal o senador Sérgio Petecão. O racha entre Petecão e Gladson é visível.

O ex-presidente do Acreprevidência, Alércio Dias, vem abrindo fogo contra o governador Gladson Cameli (Progressistas) nos últimos dias. O motivo seria o impedimento da sindicalista Rosana Nascimento e professores ligados ao Sinteac de entrarem na Assembleia Legislativa para acompanharem a votação da nova previdência estadual.

Rosana atualmente pertence ao grupo do senador Sérgio Petecão (PSD/AC), assim como Alércio. Dias foi escalado para fazer a defesa da aliada.

Nesse sentido, o ex-presidente do Acreprevidência, visivelmente contrariado, ainda, com sua exoneração e o processo que o rifou da instituição que cuida do futuro dos servidores públicos do Acre, acusa Gladson Cameli de ingratidão.

O Ministério Público do Acre chegou a não recomendar a indicação de Alércio Dias para o Acreprevidência por ele não reunir as condições probas para o cargo. Lavando as mãos, Gladson Cameli não moveu uma palha em defesa de Alércio Dias para que ele permanecesse no cargo, mesmo tendo maioria na Aleac. São os deputados que referendam a escolha do presidente do Acreprevidência.

“Ingratidão é a marca deste governo. Ele agride quem o apoiou e caminha com bajuladores e com perseguidores de seu tio”, comenta Alércio Dias que foi secretário de Educação do governador Orleir Cameli, tio de Gladson.

As declarações são claras. O ex-secretário afirma que o governo de Gladson está ‘infestado’ de pessoas ligadas aos governos da Frente Popular do Acre (FPA).

Mas, a escala de Alércio Dias para “bater” em Gladson pode ter raízes mais profundas que vão além da previdência. Cogita-se que em 2022, o senador Sérgio Petecão seria candidato ao governo do Acre. Há também um forte desentendimento de Petecão e Gladson.

No último mês Gladson entregou 120 viaturas comprada com dinheiro de emenda de bancada e convidou Petecão para a cerimônia em frente ao Palácio Rio Branco. No mesmo dia, Petecão lembrou Gladson pelas redes sociais, de forma indireta, que o dinheiro para a aquisição teria vindo de uma emenda de bancada da legislatura anterior.

Com a vinda do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, ao Acre, o Petecão voltou a lembra que tratava-se de emenda de bancada.

Em defesa de Gladson, de forma sutil, saiu o secretário de Segurança Pública do Acre, Paulo Cézar, que expôs diante de uma plateia lotada, de Moro e do secretário Nacional de Segurança Pública, Guilherme Theophilo, que os 11 parlamentares federais do Acre não destinaram R$ 1 de emenda de bancada para a Segurança em 2020.