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POLÍTICA

Alessandra Marques diz que lei de Duarte se declarada inconstitucional pode custar cara para consumidor no final

Alessandra Marques diz que lei de Duarte se declarada inconstitucional pode custar cara para consumidor no final

Após o deputado Roberto Duarte (MDB) questionar o pedido de ação de inconstitucionalidade feito pela Promotoria de Defesa do Consumidor do Ministério Público do Acre ao Ministério Público Federal (MPF), a respeito da lei que veda a cobrança do serviço de religamento de energia elétrica, a promotora de Justiça Alessandra Garcia Marques resolveu se manifestar a respeito.

No começo da tarde ela emitiu uma nota dizendo que “o Parquet representou à Procuradoria-Geral da República para que seja analisada a constitucionalidade da lei, tendo em vista que lei idêntica foi declarada inconstitucional pelo STF (Processo: ADI 5610), o que ocasionará, caso seja declarada igualmente inconstitucional a lei acreana, o mesmo que ocorreu recentemente com a ação civil pública que, na Justiça Federal, discutia os valores da tarifa, a mudança na tutela de urgência pelo TRF fez com que todos os consumidores tivessem que pagar, em seguida, retroativamente, pelo serviço com o aumento autorizado pela ANEEL, fazendo com que o Ministério Público tivesse que discutir modos de amenizar o valor da tarifa”.

Desconstruindo a versão do parlamentar de que é estranha atitude do MPAC, por meio da promotora da Defesa do Consumidor, Alessandra Marques disse que o Ministério Público do Acre “já ofertou diversas ações envolvendo o serviço de energia, as quais estão em andamento na Justiça do Estado do Acre, o que pode ser verificado no site do TJ, de modo que manterá seu compromisso de andar de acordo com o Direito, ao invés de seguir a política, que é papel de quem tem mandato eletivo”.