Após o porta-voz do governo Gladson, jornalista Rogério Wenceslau, publicar um artigo a respeito das conquistas da administração da qual faz parte e questionar onde estavam os que criticam o governo hoje, ele passou a ser alvo de críticas de “aliados”.
Um destes foi o prefeito de Sena Madureira, Mazinho Serafim. Teoricamente de partido aliado, o MDB parece na atual conjuntura rachado. O descontentamento com as atitudes de Cameli são evidentes em uma parcela dos emedebistas de baixo clero.
Descontente e rebatendo Wenceslau, ele respondeu: “É duro você lutar tanto contra uma ditadura petista e ainda ter que aguentar um sujeito desse afrontar as pessoas que tinha um sonho de ver o nosso querido Acre livre, mas não vamos desanimar”, desabafou o prefeito emedebista que tornou-se adversário ao alegar que Cameli não cumpriu com a palavra dada a ele.
Ao que tudo indica o artigo do porta-voz governista não soou bem aos ouvidos daqueles que ajudaram Gladson chegar ao poder. Lauro Fontes chamou Rogério Wenceslau de “distraído”. E argumentou que nos tempos de governos do PT, Fontes estava “tentando sobreviver aos governos petistas que eram apoiados pelo desatento assessor do 'novo' PT”.
“A questão a ser respondida é outra: onde andam os valores que Wenceslau defende? Sim, porque é bem confuso defender em certas ocasiões o comunismo, em outras atacá-lo e tentar ofender os críticos da corte instalada. Será Wenceslau uma espécie de Diogenes com uma lanterna na mão andando por aí. Mas creio que não, esse jornalista defende seu DAS, tenta sobreviver na "nova corte". Se um homem serve a dois senhores... a nenhum serve direito. Vive na verdade entre os demônios”, reitera Fontes.
Ao que parece a eleição de Gladson Cameli criou uma ‘oposição paralela’, ou seja, petistas e comunistas surfam nas ondas dos não ‘agraciados’ com o poder para atingir Cameli.
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