A reunião convocada pelo governador Gladson Cameli (Progressistas) que lançou na manhã deste domingo, 9, a campanha “Acre Pela Vida”, foi pouco prestigiada pela classe política. Se tratando de parlamentares, ou seja, quem pode fazer leis e mudá-las o evento foi “miado”, como se diz no popular.
Nem mesmo o líder do governo na Aleac, deputado Gehlen Diniz (Progressistas) esteve na Biblioteca. Apenas cinco parlamentares estaduais compareceram. Jenilson Leite (PSB), deputado de oposição; Fagner Calegário (PL), deputado que prega a independência; Nicolau Júnior (Progressistas), Dra. Juliana (Republicanos) e José Bestene (Progressistas), todos da base governista. Nicolau cumpria agenda como presidente do Poder Legislativo. Nesse sentido, o déficit de deputados da base governista foi de 12 parlamentares.
Durante as três sessões da última semana, o deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB), líder da oposição, alertou ao presidente Nicolau Júnior (Progressistas) da necessidade de suspender as sessões naquele momento e discutir nas comissões uma proposta única para o problema da Segurança Pública. Não foi ouvido pelo presidente que encerrou a quinta-feira sem uma proposta dos 24 deputados, embora houvessem várias propostas relacionadas ao tema Segurança Pública. Este pode ter sido um dos motivos para o esvaziamento da base, principalmente, ao comando do governador acreano.
Bancada federal
Quando o assunto é bancada federal, a quebradeira foi geral. Apenas as deputadas federais Perpétua Almeida (PCdoB/AC) e Vanda Milani (SD/AC) compareceram.
Estavam ausentes Flaviano Melo (MDB/AC), Jéssica Sales (MDB/AC), Jesus Sérgio (PDT/AC), Mara Rocha (PSDB/AC), Manoel Marcos (Republicanos/AC) e Alan Rick (DEM/AC).
Quanto ao Senado, o governador Gladson Cameli teve que se render à presença do senador Sérgio Petecão (PSD/AC), um dos aliados mais críticos do governo quando o assunto é Segurança Pública. Marcio Bittar (MDB/AC) e Mailza Gomes (Progressistas/AC) estavam ausentes do encontro na Biblioteca.