..::data e hora::.. 00:00:00
gif banner de site 2565x200px

POLÍTICA

Alvo da PF no Acre, PSol diz que é "vítima de narrativa odiosa" e afirma que contas foram aprovadas no TRE

Alvo da PF no Acre, PSol diz que é "vítima de narrativa odiosa" e afirma que contas foram aprovadas no TRE

Alvo da Operação Citricultor, deflagrada pela Polícia Federal na última terça-feira (30), que investiga a possível prática de crimes eleitorais, entre eles associação criminosa, apropriação indébita, desvio de recursos eleitorais, fraude na prestação de contas (caixa dois eleitoral) e lavagem de dinheiro, além de coação no curso do processo, a direção do PSol refutou as denúncias e tentou mostrar por meio de números internos do partido que não houve nenhuma prática criminosa na sigla durante as eleições de 2018.

A Polícia Federal informou que há indícios de que os valores foram aplicados de forma fictícia, apropriados indevidamente e desviados para outras finalidades. Uma possível candidata laranja teria recebido mais de R$120.000,00 do Fundo Eleitoral, mas recebeu apenas 358 votos.

O presidente da executiva regional do partido, Jamyr Rosas, diz, entretanto, que as contas e as candidaturas do Psol foram aprovadas pelo Tribunal Regional Eleitoral.

"O Partido apresentou 16 candidaturas, respeitando o percentual mínimo de 30% para candidaturas femininas.
Em conformidade com a legislação, todas as candidaturas receberam recursos do fundo eleitoral, tendo-se destinado o percentual mínimo previsto em lei às candidaturas femininas. Importante registrar que as contas do partido e de todas as candidatas mulheres foram aprovadas pelo TRE (Tribunal Regional Eleitoral).
O custo das campanhas de todos os 16 candidatos foi de R$ 545.000,00 (quinhentos e quarenta e cinco mil reais), conforme havia sido definido e aprovado pela Direção Nacional do PSOL."

A PF também apresentou pagamento de locação de vários veículos, mas as despesas com combustíveis registradas nas prestações de contas indicam que os aluguéis foram fictícios, tendo em vista a incompatibilidade da quantidade e do tipo de combustível dos veículos alugados com aqueles efetivamente adquiridos. A denúncia também é refutada pela direção psolista.

"O PSol e seus militantes não infringiram a lei. A utilização dos recursos citados foi feita com honestidade e exatamente como declarado e documentado nas prestações de contas dos seus candidatos", diz Jamyr Rosas.

A direção PSol diz, ao se referir à pessoa que denunciou o partido, que é "vítima de uma narrativa odiosa produzida por uma pessoa desequilibrada e sem caráter e que, por erro de avaliação, havia sido acolhida no seio do nosso partido".