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POLÍTICA

Alvo do MP, Major Rocha diz que ação contra ele é do “jogo político” e afirma que iniciativa de promotora diminui o Ministério Público

Alvo do MP, Major Rocha diz que ação contra ele é do “jogo político” e afirma que iniciativa de promotora diminui o Ministério Público

Alvo de uma ação civil pública ajuizada pela promotora de Justiça, Myrna Mendoza, da Promotoria Especializada de Defesa do Patrimônio Público do Ministério Público Estadual, por suposta prática de improbidade administrativa, o vice-governador do Acre, Major Rocha, insinuou que a promotora agiu influenciada pelo Palácio Rio Branco. “Conhecendo o nosso Estado, não posso deixar de mencionar que sei a origem de tal iniciativa, faz parte do jogo político.”

De acordo com a promotora de Justiça, no dia 25 de maio, como governador em exercício, Major Rocha agiu em benefício da policial militar Raquel Souza, também alvo da ação da promotoria, anulando todas as sanções que lhe foram impostas pelo Comando Geral da Polícia Militar do Estado do Acre, sob o argumento de injustiça, destituído de requisitos legais constituidores dos pressupostos necessários estabelecidos para sua existência e validade.

O inquérito civil foi instaurado após denúncia formulada pela Associação dos Oficiais da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Acre, mediante Nota de Repúdio, veiculada em um site jornalístico local. As investigações apuraram que a policial militar, entre os anos de 2018 e 2019, respondeu quatro Procedimentos Apuratórios de Comunicação Disciplinar (PACD).

“É lamentável que a promotora Myrna, pessoa que recebeu aproximadamente 10 ofícios relatando possíveis casos de corrupção, todos até agora sem nenhuma resposta, resolva se preocupar com a anulação de uma punição injusta. Talvez a promotora não tenha conhecimento e nem saiba o que é ser perseguido, ser punido injustamente, eu sei. Na tentativa de consumar seu intento, qual seja, uma condenação minha por improbidade e a posterior cassação dos meus direitos políticos, usa, como justificativa, o descumprimento de uma portaria do Comandante Geral da PMAC, como se o Governador do Estado fosse subordinado ao Chefe da Polícia Militar”, afirma Rocha.

Para o vice-governador, a iniciativa da promotora "diminui o Ministério Público, além de avançar sobre a atuação dos Procuradores".