Em meio ao polêmico debate sobre o projeto de criação do Instituto de Gestão de Saúde do Acre (IGESAC) que deve ser encaminhado a Assembleia Legislativa, o secretário de Saúde, Alysson Bestene, disse ao Notícias da Hora que uma das intenções do governo com a criação do órgão é "regularizar a situação dos mais de mil servidores que estão em situação irregular".
"Com regularização do Pró-Saúde, daremos passos firmes melhorando o atendimento à população. É importante lembrar que o Instituto de Gestão de Saúde do Acre poderá contratar apenas para a unidade que estiver gerenciando, e mesmo assim, para contratar, necessitará realizar processo seletivo com transparência e publicidade", lembrou.
Ao contrário do que dizem os sindicatos e parte dos deputados de oposição, Alysson Bestene afirma que o projeto não terceiriza a Saúde.
"Primeiro importante ressaltar que não estamos tratando de terceirização com esse Instituto. Não há terceirização da Saúde. O Pro-Saúde refere-se a uma lei criada em 2008, exatamente para auxiliar a Saúde. O que o Governo busca é a solução legal de um problema que se arrasta há 11 anos. Bom salientar que a Sesacre já terceiriza diversos serviços, com várias empresas, para a Saúde do Acre, tornando essa alegação de “terceirização” sem sentido."
Na Assembleia Legislativa, nesta terça-feira, 10, sindicatos da Saúde do Acre promovem uma manifestação
contra a criação do projeto. O governo afirma que ainda não encaminhou a matéria ao Legislativo, porém os manifestantes sem mantêm vigilantes.
De acordo com o secretário, semana passada, foi apresentado aos sindicatos o projeto, porém as entidades resistiram e não concordaram.
"Nós queremos tranquilizar os servidores que eles não irão perder seus direitos. Exemplo é que um servidor efetivo da Sesacre que for cedido ao Instituto, pode retornar a qualquer momento a exercer suas funções na Sesacre. Penso que o momento é de buscarmos a solução para o problema desses mais de mil servidores. Vale lembrar que estamos tratando da regularização."